Aproximadamente 30 pessoas, entre técnicos e cafeicultores, participaram do Dia Especial do Cafeeiro Conilon em Guarapari. O evento foi realizado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) em parceria com a Associação de Moradores e Produtores Rurais de Rio Claro e apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Guarapari da Prefeitura Municipal.
O evento foi conduzido pelo engenheiro agrônomo e extensionista do Incaper, Cássio Vinícius de Souza. Inicialmente foi feita uma contextualização sobre a cafeicultura capixaba, especialmente no município de Guarapari. Foram apresentados os pontos mais críticos e aqueles com maior necessidade de avanço.
Na oportunidade, Cássio de Souza também abordou dois assuntos de muita relevância: os procedimentos corretos de amostragem de solo (detalhes técnicos para execução correta da calagem, gessagem e adubação), além da Poda Programada de Ciclo no Cafeeiro Conilon (PPCCC). “Os participantes puderam acompanhar a demonstração dos métodos inerentes as práticas. Além disso os cafeicultores também tiveram a oportunidade de executarem as práticas para melhor assimilação dos conhecimentos compartilhados”, afirmou.
A cafeicultura em Guarapari
O município de Guarapari possui um parque cafeeiro na ordem de 2.100 hectares. Desta área, cerca 700 hectares são ocupados por café arábica. Mas a maioria, aproximadamente 1.400 hectares, é destinada ao cultivo de conilon.
“A Cafeicultura de Guarapari possui os dois extremos. Temos cafeicultores de adotam as tecnologias recomendadas pelo Incaper, o que reflete em produtividades melhores. Mas por outro lado temos também aqueles agricultores, que por motivos diversos, não adotam as boas práticas agrícolas na íntegra, o que compromete a produtividade e consequentemente a rentabilidade da atividade”, informou Cassio de Souza.
Para melhor equacionar essas questões, o Incaper de Guarapari, juntamente com as instituições parceiras, está construindo um Programa Municipal de Desenvolvimento da Cafeicultura, em consonância com o Programa Estadual Cafeicultura Sustentável, coordenado pelo Instituto. “Isso ocorre em face da necessidade da cafeicultura de Guarapari, como a maioria do Sul do Estado, apresentar produtividade média abaixo da média estadual”, disse o engenheiro agrônomo.
Texto: Juliana Esteves, Cássio Vinícius de Souza
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