A cafeicultura é a principal atividade agrícola do Espírito Santo, desenvolvida em todos os municípios capixabas (exceto Vitória). Gera em torno de 400 mil empregos diretos e indiretos e está presente aproximadamente em 60 mil das 90 mil propriedades agrícolas do Estado. Dessa produção, em torno de 73% dos produtores capixabas são de base familiar, com o tamanho médio das propriedades em 8 hectares. Existem 131 mil famílias produtoras capixabas.
O Espírito Santo é o 2º maior produtor brasileiro de café, com expressiva produção de arábica e conilon. É responsável por mais de 30% da produção brasileira. Atualmente, existem 402 mil hectares em produção no Estado. A atividade cafeeira é responsável por 37% do Produto Interno Bruto (PIB) Agrícola capixaba.
É lei: 14 de maio é dia de iniciar a colheita do café conilon no ES, 60-80% de frutos maduros. Também agora tem o dia 25 de maio para início da colheita do café arábica. A medida evita que o café seja colhido antes da hora, garantindo assim mais qualidade aos grãos. O Espírito Santo deverá produzir 16 milhões de sacas de café (arábica + conilon). A maior produção de conilon foi de em torno de 11,2 milhões de sacas em 2021. A maior produção de arábica chegou a 4.745 milhões de sacas em 2020 (estimativa).
A cafeicultura está em todas as regiões do Estado de maneira bastante diversificada. A diversidade começa nas espécies cultivadas no Estado: Coffea arábica (arábica) e Coffea canephora (conilon). Além disso, a cafeicultura capixaba é praticada em diferentes altitudes, o nível tecnológico dos produtores é variado, o tamanho das propriedades é diverso (os pequenos produtores são maioria, mas há grandes empresas rurais na cafeicultura capixaba), e a qualidade do café produzido no Espírito Santo também é vasta. O arábica é mais cultivado em regiões de temperaturas mais baixas e altitudes acima de 500m. Já o conilon é de regiões mais quentes, normalmente plantado abaixo de 500m de altitude.
Café Conilon