O Incaper possui profissionais que atuam nas principais áreas de pesquisa, com destaque para aquicultura, climatologia, entomologia, fisiologia vegetal, fitopatologia, fitotecnia e produção vegetal, melhoramento vegetal, recursos florestais, recursos pesqueiros, silvicultura, solos e nutrição mineral de plantas e zootecnia. A maior parte dos projetos que envolvem cadeias produtivas estão voltados para as áreas de cafeicultura, silvicultura, fruticultura, agroecologia e agricultura orgânica.
O Programa de Iniciação Científica e Tecnológica do Incaper (ProICT) foi criado em junho de 2012 e tem como objetivo despertar a vocação científica de estudantes de graduação, preparando-os para a pós-graduação. Esses estudantes são estimulados a desenvolver seus talentos potenciais para a pesquisa, mediante a participação em projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação elaborados por pesquisadores do Incaper.
A gestão do ProICT é de responsabilidade do Comitê de Assessoramento Institucional (CAI), presidido por um Coordenador, quatro pesquisadores titulares e dois suplentes. Também compete ao CAI assessorar o Diretor Técnico na definição e implementação do regimento da iniciação científica do Incaper.
A inserção no Programa é feita após a aprovação em processo seletivo, por meio de editais amplamente divulgados nos meios de comunicação do Incaper. O ProICT dispõe, atualmente, de bolsas da Fapes, que são direcionadas aos alunos aprovados nos editais específicos. Para participar do ProICT, os estudantes devem estar regularmente matriculados em cursos de graduação compatível com a área do desenvolvimento dos projetos de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico.
Anualmente, os trabalhos desenvolvidos no ProICT são apresentados no Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT), onde os alunos têm a oportunidade de mostrar e discutir seus resultados com especialistas, docentes e discentes, além de divulgar seu trabalho para toda a comunidade acadêmica em forma de Anais.
A partir dos projetos de pesquisa e desenvolvimento do Incaper, são gerados produtos, processos e tecnologias que são disseminados para o público-alvo da Instituição, em especial, os agricultores familiares. Informações sobre esses materiais estão à disposição do público por meio de publicações técnico-científicas editadas pelo Instituto e disponíveis na Biblioteca Rui Tendinha.
A maioria das tecnologias desenvolvidas e recomendadas pelo Incaper podem ser acessadas na Revista Incaper.
O Incaper já lançou e/ou recomendou 62 cultivares, das quais são protegidas as variedades clonais de café Conilon: ‘Diamante ES 8112’, ‘ES 8122 Jequitibá’ e ‘Centenária ES 8132’.
Das patentes registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) pelo Incaper estão “Biobase para uso fitossanitário e fitossanitizante” (Nº BR 10 2013 015 300) e “Processo de Purificação de Bromelina” (Nº BR 10 2012 027122 2). Esses são resultados de projeto feitos em conjunto com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por meio do Núcleo de Biotecnologia e do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia.
O Registro e Proteção de Cultivares é feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o registro de patentes e marcas é feito pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Para ter exclusividade sobre o nome de um serviço ou produto ou ainda uma marca que o identifique, o Incaper registrou as seguintes marcas: Café das Montanhas, Café das Montanhas do Espírito Santo, Robusta Capixaba, Robustão Capixaba e Abacaxi Vitória.
O Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) do Incaper tem como missão e competências integrar e gerenciar a política de inovação de propriedade intelectual e de transferência de tecnologias do Incaper, fomentando, apoiando, promovendo e acompanhando as ações nos diversos campos da ciência e tecnologia da Instituição.
O Incaper-NIT ainda tem como competência implementar, sedimentar e zelar pela manutenção da política institucional de estímulo a proteção das criações, licenciamento, inovação, propriedade intelectual e outras formas de transferência de tecnologia.
O NIT do Incaper foi criado pela Instrução de Serviço nº 05-N de 13/07/2010, com base na Lei Nº 10.973, de 02/12/2004, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. O Incaper-NIT é integrante da Rede de Núcleos de Inovação tecnológica do Estado do Espírito Santo.
O Simpósio Incaper Pesquisa consiste em um espaço para apresentação e discussão científica dos resultados e perspectivas dos projetos de pesquisa desenvolvidos no Incaper. Os participantes tem a oportunidade de conhecer os resultados de importantes pesquisas, que têm promovido melhorias na agricultura e na pecuária do Espírito Santo.
Os objetivos do Simpósio são: registrar e socializar os trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelo Incaper; permitir o intercâmbio de informações com instituições parceiras; e criar e/ou ampliar os canais de comunicação com a sociedade.