Uma comitiva da Nicarágua está no Espírito Santo para conhecer o café Conilon capixaba. O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) organizou uma programação técnica para apresentar as tecnologias desenvolvidas para o Conilon e seus resultados no campo.
Produtores, comerciantes, técnicos, exportadores e revendedores de insumos agrícolas integram a comitiva de 21 pessoas. Eles foram recepcionados pela diretoria do Incaper e por representantes da equipe de cafeicultura. O diretor-técnico do Instituto, Mauro Rossoni Júnior, apresentou o Incaper à delegação estrangeira, e a realidade da produção rural capixaba diante da crise hídrica.
“O Incaper é um órgão diferente do que eles viram em São Paulo e Minas Gerais porque integra pesquisa, assistência técnica e extensão rural. Nós apresentamos o Instituto para que os nicaraguenses pudessem ver que, além do café, existem vários outros trabalhos sendo desenvolvidos. É importante entenderem que o Estado é bastante diversificado. Além disso, eles vão a campo, e precisam entender que estão chegando em um período crítico por conta da crise hídrica”, pontuou Rossoni.
Para o pesquisador do Incaper e coordenador do programa estadual de cafeicultura, Romário Gava Ferrão, a troca de experiências é um dos aspectos mais importantes da visita.
“O Espírito Santo é referência mundial quando o assunto é a cafeicultura de Conilon. As tecnologias desenvolvidas pelo Incaper e parceiros chamam a atenção de diversos envolvidos na cadeia produtiva da cafeicultura, nacional e internacionalmente. Essa busca pela tecnologia, pelo conhecimento desenvolvido pelo Incaper fortalece o Conilon capixaba. Os visitantes tornam-se multiplicadores da nossa tecnologia na América Central, à medida conhecem e divulgam a nossa experiência lá na Nicarágua. Além disso, eles trazem as experiências deles e isso, para nós, é muito enriquecedor.”
O representante da delegação estrangeira fez uma breve apresentação sobre a Nicarágua. “Nossa comitiva viajou ao Brasil com o objetivo de conhecer o Arábica e o Conilon. O café é muito importante para a Nicarágua. Já trabalhamos com o Arábica, mas o robusta, para nós, é algo novo. O café vive de oportunidades, e vemos aqui uma oportunidade de obter preço bom no mercado. É impressionante a experiência de vocês”, afirmou Yasser Zalan, exportador de café e tabaco.
Nesta sexta-feira (30), a delegação nicaraguense visita a propriedade do cafeicultor Edson Costalonga, em Timbuí, município de Fundão. Na ocasião, serão apresentados os resultados da pesquisa aplicada na prática. O produtor adota todo o conjunto de tecnologias recomendados pelo Incaper, e chegou a colher 150 sacas por hectare. Neste sábado (01), a comitiva retorna para a Nicarágua.
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