Com o objetivo de orientar o produtor rural quanto à falta de alimentos para os animais nos períodos mais críticos, especialmente em épocas de seca, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em parceria com a Prefeitura de Mantenópolis, realizou um dia especial de produção de silagem, no Sítio Carlinho da Mariola. Quinze produtores participaram do encontro.
O zootecnista e extensionista do Incaper Lázaro Samir Abrantes Raslan, lotado no Escritório Local de Desenvolvimento Rural (ELDR) do Incaper em Ecoporanga, orientou sobre o manejo correto na hora da produção de silagem, além dos vários tipos de silo, e ressaltou os mais frequentes, que são os horizontais, do tipo trincheira ou da superfície.
Outros tipos de silo
Há também os cilíndricos verticais do tipo cisterna ou cincho e cilindros horizontais como o “silo bag”. Eles têm uma superfície com menor capacidade de armazenamento, com média inferior a 10 toneladas de silagem. Devem ficar a aproximadamente 40 centímetros abaixo do solo e ter altura aproximada de 1m70cm.
A forma é composta por duas chapas metálicas que somadas formam um círculo de aproximadamente 2,5 metros de diâmetro e 0,5 metro de altura para facilitar o transporte e a demonstração de uso em palestras e dias de campo. O tamanho depende da especificidade de cada produtor, sendo mais recomendado até 5 metros quando se usa a lona de 12 metros de largura.
A lona deve ser jogada após a retirada da fôrma e vai ficar sem oxigênio, uma vez que as bactérias do inoculante aumentam o ácido lácteo e estabilizam a silagem por mais tempo para a utilização nas épocas da colheita do café e nos períodos de seca.
Para o extensionista Anderson Marim, os produtores tiveram a oportunidade de ver de perto o manejo e o uso correto da silagem. “O encontrou serviu para tirar as dúvidas mais recorrentes entre os produtores. Também mostrou as outras opções de silagem que podem ser produzidas em cada propriedade. Além das inúmeras vantagens da técnica, o excedente do capim pode ser usado para a comercialização, o que é mais uma fonte de renda para os produtores”, ressaltou o extensionista.
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