O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em parceria com a Prefeitura de Anchieta e o Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes), promoveu a oficina do Projeto Cores da Terra. Ao longo de 2018 foram realizadas várias etapas.
No primeiro semestre foi realizado um seminário de formação dos educadores da Educação do Campo, onde foi apresentada a proposta do Cores da Terra, os objetivos e o histórico do projeto e suas respectivas ações de pintura em parede e artesanatos que foram desenvolvidas no Espírito Santo. Foi construído um cronograma de atividades junto às escolas do campo e demais envolvidos.
Foi realizado também o curso de elaboração de tintas com cores da terra para 40 professores das escolas do campo, e das escolas do Mepes. Nos três dias de curso foi feita a coleta das terras, com demonstração de método e os procedimentos ambientais; foram produzidas as tintas para pintura em artesanato, paredes e imobiliários. O objetivo desse curso foi formar professores multiplicadores da técnica do Cores da Terra. Cada professor ficou responsável em multiplicar, de forma interdisciplinar, junto à escola onde atua.
No segundo semestre foi realizado o curso de elaboração de tintas com cores da terra para as famílias beneficiárias do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), seguindo todas as etapas, desde a coleta e preparo das terras, que ainda estão em andamento com cursos agendados para novembro e dezembro.
Resultados
Foram apresentados os trabalhos desenvolvidos nos cursos e nas ações dos professores multiplicadores junto às escolas do Campo e Mepes, além da realização de um evento do projeto Pintando o Sete, com exposição de todos os trabalhos desenvolvidos até o momento.
O despertar do Cores da Terra no município se deu numa oficina de divulgação e demonstração de técnica em 2017, na Feira Livre da Agricultura Familiar de Anchieta, seguido de um curso para grupo de artesãs Mãos da Terra, de Piúma, em parceria com a economista doméstico Angélica Carvalhais de Oliveira.
“Destaco com mais relevância nesse trabalho a inclusão de crianças com deficiência visual e criança com autismo. Ambas fizeram lindos trabalhos artísticos com adaptação da técnica cores da terra. Uma fez um quadro com delimitação do espaço em autorrelevo e a outra, uma tela pintada com a técnica bolinha de gude. Além de possibilitar, de forma inclusiva e prazerosa, a criação e a elaboração de trabalhos artísticos a crianças com dificuldades de concentração, de manusear pincéis e/ou segurar objetos. Foi e está sendo maravilhoso”, ressaltou a extensionista e coordenadora do escritório local do Incaper de Anchieta, Jacinta Cristiana Barbosa.
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Texto: Vanessa Covosque e Jacinta Cristiana Barbosa
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