27/10/2017 10h07 - Atualizado em 27/10/2017 10h33

Bolsistas do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica do Incaper apresentam seus resultados

Foto: Tatiana Caus/Incaper
Parte dos bolsistas são do Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica (ProICT) - que receberam bolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) - e outros são vinculados a outras fontes de fomento, incluindo os voluntários.

Durante II Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT), bolsistas encerraram com entusiasmo a sua atuação no Programa de Iniciação Científica e Tecnológica do (ProICT) do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), na última terça-feira (24).

As apresentações foram realizadas em conjunto com a XII Jornada de Iniciação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e I Jornada de Extensão do Ifes.

Ao todo foram apresentados 606 trabalhos da área de Pesquisa, sendo que 31 destes são do Incaper, orientados por 18 pesquisadores. Parte deles são do Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica (ProICT) - que receberam bolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) - e outros são vinculados a outras fontes de fomento, incluindo os voluntários. Paralelo à isso, 61 deles são da área de Extensão, todos do Ifes.

O evento, que encerrou-se na quarta-feira (25), tem como apoiadores o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES) e o Incaper.

O chefe da área de pesquisa do Incaper, Luiz Carlos Prezotti lembrou que há dois anos o instituto se efetivou no ProICT. “Vejo que o principal benefício é a integração entre a academia e uma instituição de pesquisa aplicada, o que desperta nos alunos a vivência com a ciência e a tecnologia. Além de um ganho imensurável para o currículo deles como futuros profissionais nas suas áreas específicas”.

Segundo a pesquisadora e coordenadora de Iniciação Científica do Incaper, Sheila Posse, o entrosamento do Incaper com outras instituições valoriza, cada vez mais, o Programa de Iniciação Científica (ProICT). “Nesse sentido, o envolvimento dos alunos é fundamental para o desenvolvimento dos trabalhos, além de ser uma porta para que eles sejam motivados e preparados a continuarem na vida acadêmica. Sem contar que os alunos também nos ensinam quando nos deixam a sua visão ao se engajarem nos processos de construção das pesquisas”.

O Diretor de Pesquisa do Ifes, Savio da Silva Belliri, mesmo que um aluno não siga a carreira científica, esse primeiro contato com a ciência é essencial para a vida acadêmica. “A grande vantagem é que o programa contribui para o corpo de mão de obra especializado. A iniciação científica também reduz o tempo na pós graduação dos alunos, onde os eles têm a possibilidade de construir a sua base, como a redação, a leitura, o senso crítico, entre outros pontos relevantes para dar continuidade aos seus trabalhos com um repertório de conhecimento muito maior”.

Em nome de todos os bolsistas, o aluno de Ciências Biológicas, Basílio Cerri Neto, orientado pelo pesquisador do Incaper, Lucio Arantes de Oliveira, encerrou a sua participação com expectativas positivas. “Essa etapa na minha vida foi grandiosa para o meu futuro profissional. Tive contato com equipamentos de alta qualidade, e com toda a prática da pesquisa, nos detalhes, como escrever certos tipos de textos, ter uma leitura mais aguçada e praticar o meu lado crítico”. O trabalho dele foi sobre a morfologia interna do caule do gênero Piper – possui um grande número de espécies com grande importância econômica, utilizada na medicina popular e na indústria farmacêutica.

Os bolsistas tiveram seis avaliadores – do Incaper e do Ifes - durante as apresentações dos trabalhos. Ao final, receberam os certificados de apresentação dos resultados.

Integração

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, André Romero, contou que a instituição demonstra na prática o interesse em formar alunos pesquisadores. No ciclo de 2017/2018 cerca de 70% das bolsas de iniciação científica são custeadas pela instituição.

“Temos uma característica de unidades pequenas espalhadas nos territórios e uma relação forte com as comunidades que as cercam. É um desafio que viemos contemplando e queremos avançar na vinculação de atividades de diferentes naturezas como os cursos, uma característica forte de ensino, integrada a um projeto de pesquisa e a uma ação de extensão. Não existe um ensino de qualidade se ele não estiver atrelado a atividades que se complementam”, acrescentou.

O evento

A Jornada de Iniciação Científica acontece pela 12ª vez; e a primeira Jornada de Extensão da instituição. A programação aconteceu no Campus Colatina e incluiu apresentações de trabalhos científicos, painéis e mostra de alguns projetos convidados.

Este ano também participaram do primeiro dia do evento, como convidados, os projetos SamaBaja, FAM AeroDesign e Cultura Golfística, que são destaques no Campus São Mateus.

Além das apresentações de trabalhos, os estudantes contaram com dois painéis nos dois dias do evento. O primeiro sobre o projeto de pesquisa da aluna do Campus Santa Teresa, Ceziane Leite Soares, que propôs em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) um modelo de adaptação de um trator de pneus para cadeirantes. O segundo com o estudante Luiz Henrique Bozzi, que apresentou o Laboratório em Análise e Pesquisa em Café, do Campus Venda Nova do Imigrante.

Fotos: Ifes/Incaper

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