O Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) realizou o segundo módulo do curso Sanidade na Criação de Bezerras com o tema Colostragem. O curso contou com a participação de 30 pessoas e foi realizado no distrito de Santa Cruz, em Aracruz.
A programação incluiu palestras sobre Avaliação da Qualidade do Colostro, com a zootecnista do Incaper, Fernanda Secchin de Melo; Vias de Colostragem-Sonda, com a médica veterinária Jociene Baratela – que ensinou na prática como passar a sonda de forma correta nos animais; e Avaliação da Transferência de Imunidade Passiva, que contou com a participação do médico veterinário Caique Silveira.
O primeiro módulo do curso aconteceu em março e abordou os cuidados no nascimento das bezerras e nas primeiras horas de vida. “A cada módulo, estamos superando nossas expectativas. Tirar o produtor do curral no meio da semana em plena tarde, é bem complicado”, comentou Fernanda Secchin Melo.
A zootecnista do Incaper lembra que a criação de bezerras, anteriormente, não era um tema muito valorizado na propriedade. “O preço das matrizes de leite está cada dia mais alto e os produtores não costumam fazer um caixa para a compra futura de reposição. Com isso, aumentou o interesse desses produtores em criar bem suas bezerras para serem as futuras matrizes da propriedade”, disse.
Estão previstos mais três módulos do curso até o fim do ano: um sobre doenças, outro sobre nutrição e o último sobre instalações de bezerras.
Sobre a Colostragem
O colostro é uma secreção da glândula mamária da vaca, produzida durante as 24 horas após o parto. Apresenta algumas diferenças em relação à composição do leite e é fundamental para reforçar a imunidade das bezerras.
Quando os animais não conseguem ingerir o colostro sozinhos é preciso utilizar uma sonda. “O procedimento deve ser realizado com cuidado, para que não sejam atingidas as vias respiratórias do animal e deve ser executado sempre por uma pessoa bem treinada”, acrescentou a zootecnista do Incaper.
“Após o nascimento, se efetuarmos bem a administração de colostro no tempo, volume e qualidade adequados, proporcionamos que as bezerras tenham mais condições de superar desafios e consigam atingir seu potencial de crescimento, garantindo sua produção futura”, explicou Fernanda Secchin Melo.
Texto: Cássio Simão (estagiário) e Juliana Esteves
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