02/10/2017 13h41 - Atualizado em 02/10/2017 16h36

Economistas domésticos do Incaper dão oficina para artesãs do Sul do Estado

Foto: ELDR Piúma
As artesãs do "Mãos da Terra", em Piúma, foram apresentadas ao histórico do Projeto Cores da Terra, bem como a sua importância ecológica e aplicabilidade da técnica!

Acompanhadas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), 15 mulheres da Associação de Artesãs “Mãos da Terra de Piúma”, no Sul do Estado, participaram de mais uma oficina do Projeto “Cores da Terra: Pintando o Brasil”.

Para atender a demanda do escritório local do Incaper de Piúma, quem ministrou o curso foram as economistas domésticas do Incaper Jacinta Cristiana Barbosa, lotada no escritório local de Anchieta, e Angélica Carvalhais de Oliveira, lotada em Pancas. “A oficina foi muito rica porque fizemos todas as etapas da produção das tintas, desde a coleta das terras. É possível observar que já temos alguns desdobramentos. Algumas artesãs já estão fazendo teste da tinta em tecidos e utilizando a terra argilosa como base para confecção de peças artesanais. Também já estão com encomendas para produção de telas e quadros feitos com a tinta de terra. Além disso, estamos programando uma excursão técnica para visitar o Ateliê Cores da Terra em Nova Venécia”, explicou Cristiana Barbosa, quem coordenou o curso.

Durante todo o processo, as artesãs foram apresentadas ao histórico do Projeto Cores da Terra, bem como a sua importância ecológica e aplicabilidade da técnica de elaboração de tintas à base de terra. Elas também acompanharam as orientações sobre os procedimentos adequados de coleta de terras para elaboração de tintas, coleta de amostras de terra e amostras de batinga (barro branco). Além disso, foi realizada a elaboração de tinta para pintura em artesanato, em peças e utensílios de artesanato, em parede e imobiliários.

“Esse projeto deveria ter o nome de ‘Festa das Cores’. Agradecemos por proporcionar essa experiência maravilhosa junto à natureza, nós artesãs, artistas plásticas, professoras, doutoras, donas de casa, enfim, várias profissionais despertando para esse regate de conhecimentos, que é a riqueza que existe na natureza. Ficamos lisonjeadas em participar desse projeto”, contou Cidinha, artesã do “Mãos da Terra”.  

Momentos de descontração também marcaram o evento, nos horários de almoço e de lanche, que foram compartilhados de forma solidária entre todas as participantes da oficina.

Para o evento em questão o Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes) foi parceiro e cedeu o espaço do Centro de Formação para a realização da oficina.

Como tudo começou...

O projeto Cores da Terra teve início em 2007, por meio de uma parceria entre o Incaper e a Universidade Federal de Viçosa (UFV). Implementado principalmente nas comunidades rurais, ensina uma técnica simples, criativa e sustentável, cuja matéria-prima utilizada é a terra de várias tonalidades.

Quando misturada com os ingredientes água e cola, resulta em tintas de cores variadas. O material não é tóxico, apresenta boa qualidade e o custo é inferior ao da tinta convencional. Além de embelezar a paisagem rural, pois favorece a aparência das habitações rurais, instalações comunitárias e empreendimentos turísticos, proporciona uma alternativa de renda a partir do acabamento de peças decorativas e utilitárias para serem comercializadas.

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Texto: Tatiana Caus

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Tópicos:
cores, terra, aplicabilidade
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