O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) elaborou um novo formato para o folder referente a cultivar “ES8152 Conquista”. O novo documento, com informações técnicas a respeito da cultivar melhorada de café conilon propagada por semente, pode ser compartilhado pelo celular, via WhatsApp.
“O objetivo dessa versão é facilitar a leitura, considerando que de 75% da população brasileira acessa a internet pelo celular e 58% só têm internet no celular. Esperamos que o público goste”, disse a designer do Incaper, Cristiane Silveira, responsável pela iniciativa.
Tanto a versão original do folder quanto o documento no novo formato estão disponíveis gratuitamente na Biblioteca Rui Tendinha. “O conteúdo é o mesmo. Nós apenas apresentamos um novo formato para distribuir via WhatsApp e fazer com que este conteúdo atinja um número maior de pessoas”, acrescentou a responsável pela Gerência de Transferência de Tecnologia e Conhecimento do Incaper (GTTC), Vanessa Alves Justino Borges
Sobre a cultivar Conquista
Dentre as principais características da cultivar “ES8152 Conquista” está sua ampla base genética. Enquanto uma variedade clonal é normalmente formada por 9 a 14 clones, esta cultivar reúne 56 genótipos diferentes (clones e híbridos). A produtividade é de 74 sacas por hectare em condições normais de cultivo, o que a torna 47% mais produtiva que a Robusta Tropical, primeira cultivar propagada por semente, lançada pelo Incaper em 2000.
Rústica, a cultivar Conquista se adapta aos ambientes quentes do Espírito Santo. Suporta bem as altas temperaturas e a insolação. A planta é vigorosa, mais tolerante à seca e apresenta moderada resistência à ferrugem (principal doença do café). O tamanho do grão é de médio a grande. A qualidade da bebida foi considerada superior, conforme classificação mundial, pois apresentou mais de 80 pontos.
“Durante muitos anos, o cafeicultor capixaba buscava aumentar sua produtividade. Por isso, o Incaper direcionou suas pesquisas para a seleção de materiais através de plantas assexuadas, que são as variedades clonais, bastante produtivas. As variedades seminais são alternativas adequadas para atender à demanda dos produtores por plantas mais resistentes à seca e mais produtivas”, explicou o pesquisador do Incaper e coordenador técnico de cafeicultura do Instituto, Abraão Carlos Verdin Filho.
Texto: Juliana Esteves
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