No dia 25 de setembro é comemorado o Dia do Estagiário Estadual. Pensando nisso, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) oferece ao estudante toda estrutura necessária para a prática pedagógica, em um ambiente que proporciona contato direto com profissionais das diversas áreas de conhecimento, em especial, a de Ciências Agrárias.
A data comemorativa está prevista na Lei Estadual nº. 9.170/2009
e busca valorizar o estagiário como alguém importante para o cotidiano das organizações. No Incaper, eles estão em todas as unidades e apresentam diferentes formações e atuam em áreas diversificadas, como assessoria administrativa, no apoio de projetos de pesquisa e nas atividades de assistência técnica e extensão rural.
O assistente de suporte da Gerência de Pessoas (GP) do Incaper, Arthur Guedes, lembrou que o estágio é um processo educativo supervisionado, que visa à preparação para o trabalho. “Por aqui, nós estimulamos os estudantes a enfrentarem desafios e buscarem soluções nas práticas diárias. Além de colaborar com a instituição, eles adquirem uma experiência que vai beneficiá-los na carreira profissional”, disse.
O Incaper conta com duas modalidades de estágio: o obrigatório e aqueles ofertados pelo Programa Jovens Valores. O primeiro é sem remuneração e destina-se aos cursos em que é obrigatório o estágio para a conclusão da formação. Para estágios remunerados no Incaper, é necessário que o estudante se cadastre no Programa Jovens Valores. Mais informações podem ser obtidas pelo site: https://jovensvalores.es.gov.br/
No Incaper, existem várias histórias de estagiários que inspiram e motivam quem está começando a vida profissional. É o caso de Matheus Fonseca de Souza, 33 anos, que atua como extensionista e coordenador do Escritório Local de Desenvolvimento Rural (ELDR) do Incaper, em Iúna.
Em 2010, quando ainda se graduava em Agronomia pela Universidade Federal do Espirito Santo (Ufes), ele realizou um sonho antigo de ser estagiário no Instituto, especificamente na Fazenda experimental do Incaper, em Pacotuba, no distrito de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado. Foi durante o mestrado em Solos e Nutrição de Plantas, na Universidade Federal de Viçosa (UFV), é que se tornou um servidor efetivo.
“Foi uma grande oportunidade para acompanhar pesquisas em café conilon, com experimentos incluindo etapas, como poda, nutrição das plantas e estaquia, e também em pecuária, com o enfoque na inseminação artificial de bovinos. Pude compreender melhor o funcionamento da fazenda e fiz vários cursos”, conta o extensionista.
“Fui aprender mais sobre extensão rural na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais, a Emater. Por isso, hoje o que mais amo fazer é unificar a pesquisa e a Ater nas minhas atividades. Desejo que elas sejam cada vez mais valorizadas, porque uma complementa a outra e leva resultados para o campo”, acrescentou Souza.
“O Incaper tem profissionais altamente qualificados e com uma vasta experiência. É uma instituição que tem muito a contribuir para a carreira profissional dessas pessoas. Os estagiários devem aproveitar para absorver, ao máximo, todo conhecimento porque talvez, nem todos saibam o quanto essa passagem é essencial para agregar na carreira profissional no futuro”, frisou o ex-estagiário do Incaper.
Já Basílio Cerri Neto, 27 anos, é formado em biologia e, em 2014, ingressou no programa Jovens Valores, dando início ao estágio no Laboratório de Fisiologia Vegetal, da Fazenda Experimental do Incaper em Linhares, sob a supervisão da pesquisadora do Instituto Sara Dousseau Arantes.
Ele conta que a oportunidade abriu portas para que tivesse motivação para ingressar no Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Espirito Santo (Ufes) onde, atualmente, iniciou o doutorado em biologia vegetal, co-orientado pela mesma pesquisadora. Além do mais, Basílio Neto também atua como influenciador digital e, por meio de uma rede social, divulga alguns resultados de análises para mais de 310 mil seguidores.
“Eu sempre quis ser pesquisador. Era um sonho. Foi quando surgiu a oportunidade de trabalhar no laboratório. Brinco que o meu estágio é uma formação continua da graduação ao doutorado, porque no Incaper tive uma grande oportunidade de aprender com profissionais qualificados e com uma carreira extensa, podendo colocar em prática as minhas análises que foram aprendidas na teoria”, explicou Neto.
“Um dos pontos mais importantes durante o aprendizado do estágio foi aprender trabalhar com grupos de diferentes tipos de pessoas, entre níveis intelectuais, idades e culturas. Pude ter o contato com equipamentos de pesquisa que nunca imaginei a possibilidade. Além disso, tenho a certeza que estagiar no Incaper é uma verdadeira ‘vitrine’, porque muitos hoje já estão inseridos no mercado de trabalho com tamanha visibilidade pela credibilidade da instituição e dos seus profissionais”, reforçou Basílio Cerri.
O Incaper parabeniza a todos os estagiários e deseja que as experiências adquiridas sejam enriquecedoras!
Texto: Tatiana Toniato Caus com informações de Arthur Guedes (GP).
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