Tiveram início, na manhã desta terça-feira (17), os seminários de avaliação e acompanhamento dos resultados parciais dos 35 projetos de pesquisa contratados no Banco de Projetos da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) – Seag/Fapes. O evento aconteceu na sede do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB), em Vitória e as apresentações acontecem também nestas quarta-feira (18) e quinta-feira (19), a partir das 8h30.

Este é 1º ciclo de contratação dos projetos, pelo Governo do Estado, ocorrido em 2021, com um investimento de R$ 10 milhões para as iniciativas que avaliam os impactos socioeconômicos e ambientais gerados a partir da adoção de tecnologias e do acesso às políticas públicas para o desenvolvimento sustentável da agricultura, pecuária, abastecimento, aquicultura e pesca.

Deste total, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) tem uma participação massiva, com 25 projetos contratados. "Tal iniciativa confirma a importância do trabalho realizado pelo Incaper. As temáticas dos projetos de pesquisa que vamos levar para o campo são de grande relevância para o desenvolvimento rural do Espírito Santo”, concluiu o diretor presidente do Incaper, Lázaro Raslan.

"As avaliações dessas tecnologias contribuem para que o conhecimento científico seja aplicado no meio rural com sucesso. Isso certamente transforma, cada vez mais, a vida no campo", completou a pesquisadora e diretora-técnica do Incaper, Sheila Cristina Posse.

Fazem parte do primeiro ciclo de contratação, 15 temas de relevância para o desenvolvimento sustentável do meio rural e da pesca capixabas. São eles: agroecologia e produção orgânica; agroindústria e empreendedorismo rural; aquicultura e pesca; cafeicultura; climatologia e estratégias de convivência com eventos extremos; comercialização e mercados; comunicação para o desenvolvimento rural; defesa sanitária e inspeção (animal e vegetal); desenvolvimento socioeconômico de populações do meio rural e da pesca; fruticultura; pecuária; pipericultura; produtos com qualidade vinculada à origem – indicações geográficas, marcas coletivas ou produtos tradicionais, regionais ou artesanais –, recursos naturais, controle florestal e licenciamento ambiental de atividades agropecuárias e silvicultura.

“Trabalhar com um governo que defende a ciência, a tecnologia, a inovação e a produção do conhecimento nos deixa muito satisfeitos. E é esse o papel da Fapes: auxiliar na produção de novos conhecimentos e fazer com o que temos de melhor reverbere num olhar atencioso para o campo", salientou a diretora-presidente da Fapes, Cristina Engel.

De acordo com o coordenador do banco de projetos Seag/Fapes, o engenheiro florestal da Seag, Pedro Carvalho, o segundo ciclo de contratação de projetos já está em andamento. Ainda este mês, virão mais 17 e, até o final do ano, estão previstos mais 25 projetos, totalizando 77 contratados, com valor total estimado de R$ 22 milhões investidos.

“O sistema da agricultura está muito satisfeito com os resultados alcançados. Mesmo com a pandemia, houve avanços significativos. Aproveitamos para agradecer a parceria da OCB em nos abrir as portas para que todos possam acompanhar essa evolução das tecnologias no campo, tanto presencialmente quanto em formato on-line. Todos temos um importante papel nesse processo”, ressaltou Pedro Carvalho. 

“O cooperativismo está presente em várias frentes promovendo o desenvolvimento econômico e social e o individual e coletivo. Portanto, para nós é motivo de orgulho estarmos compartilhando este momento já que temos uma forte parceria com o Governo do Estado. Estaremos sempre juntos”, frisou o Assessor de Relações Interinstitucionais da OCB do Estado, David Duarte Ribeiro.

Assista aos seminários, ao vivo, durante os próximos dias:  https://us06web.zoom.us/j/81069861823

Conheça os projetos contratados:  https://cutt.ly/mjdnC4g 

Texto: Tatiana Toniato Caus

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