O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) é destaque entre os projetos coordenados no Edital +Pesquisa AgroCapixaba, financiado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca (Seag) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti).

Segundo informações da Fapes, foram recebidos 142 projetos, totalizando 29 redes e uma demanda orçamentária bruta de R$ 20,2 milhões. Somente o Incaper coordena 12 das propostas de rede submetidas e 47 projetos, o que representa mais de um terço do total.

Na avaliação da pesquisadora em Melhoramento Vegetal e chefe da Área de Pesquisa do Incaper, Sarah Ola Moreira, o número de mestres e doutores no Incaper frente ao disponível nas outras instituições, é um sucesso para o Instituto, resultado de muitos anos de trabalho.

A pesquisadora também ressalta o empenho dos pesquisadores e extensionistas do Incaper em atender às demandas da sociedade, já que as linhas de pesquisa prioritárias para o edital surgiram das solicitações dos produtores durante as reuniões do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag 3). “A participação dos extensionistas em temas que a pesquisa é deficiente de pessoal foi muito importante”, explicou.

O Edital

Disponível em www.fapes.es.gov.br e www.seag.es.gov.br, e com recursos da ordem de R$ 14 milhões, o Edital +Pesquisa AgroCapixaba é considerado o maior da história da agropecuária do Espírito Santo. Outra novidade, e que exigiu os esforços de mobilização dos pesquisadores e de suas instituições, é que os projetos precisaram, necessariamente, ser desenvolvidos em Rede.

Cada Rede de pesquisa tem um coordenador e é composta, por no mínimo, três projetos, cada qual com um coordenador distinto. Pelo menos um dos projetos teve que ser coordenado por um pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) ou do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf).

Após diálogo com professores e pesquisadores de várias instituições de ensino e pesquisa, para o +Pesquisa AgroCapixaba ficaram definidas onze áreas temáticas a serem desenvolvidas: Fruticultura; Mamão; Cafeicultura; Produção Animal; Olericultura; Pipericultura; Silvicultura; Culturas Alimentares e Floricultura; Aquicultura e Pesca; Água, Solo e Agricultura de Baixo Carbono e Agroecologia e Agricultura Orgânica.



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