20/05/2019 10h57

Incaper encerra primeira fase do Proater

As equipes dos escritórios locais mobilizaram mais de 2000 pessoas que participaram de reflexões e sugestões de melhorias para o meio rural.

A primeira fase do processo de levantamento de demandas do Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Proater) foi finalizada pelos técnicos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Ao todo, mais de duas mil pessoas participaram da primeira etapa.

O Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Proater) é o instrumento de gestão das ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Todo o processo de construção deste instrumento é participativo e nasce com as oficinas Diagnósticos Rápido Participativo (DRPs). Entre os meses de março e maio, mais de 230 oficinas foram desenvolvidas com a participação de agricultores, gestores municipais, lideranças políticas e sociais.

De acordo com a integrante da Gerência de Assistência Técnica e Extensão Rural (Gater), Celia Jaqueline Sanz Rodriguez, o trabalho desenvolvido pelos extensionistas nesta primeira fase é fundamental para conhecer as reais demandas das pessoas que vivem e trabalham no meio rural capixaba. “Por meio destas oficinas, o Incaper não só se aproxima do seu público-alvo para conhecer suas demandas de assistência técnica e pesquisa, como realiza um trabalho que, dada a capilaridade e proximidade dos extensionistas com os agricultores, pode ser direcionador de diversas políticas públicas”, explicou.

Sobre o diagnóstico:

Os Diagnósticos Rápidos Participativos (DRPs) foram realizados nas diversas comunidades rurais e em conjunto com as diversas organizações sociais (associações e conselhos municipais de desenvolvimento rural sustentáveis). As equipes dos escritórios locais mobilizaram mais de 2000 pessoas que participaram de reflexões e sugestões de melhorias para o meio rural.

Segundo o extensionista Túlio Luís Borges de Lima, o Proater é uma ferramenta, em essência, de diálogo. “Por meio dele acreditamos que o Estado se aproximou mais da sociedade e vice-versa. Ao construirmos oficinas de diagnóstico, baseadas em metodologias participativas, em comunidades rurais de todos os municípios capixabas, agricultores familiares, junto com os extensionistas do Incaper, refletiram, analisaram e debateram o desenvolvimento rural para os próximos quatro anos”, afirmou.

Lima disse ainda que “apesar do seu grande desafio metodológico, é difícil pensar o Proater de outra forma, que não essa, pautada pela interação/participação das pessoas, quer seja, a junção de saberes dos agricultores com os extensionistas.”

Todo o trabalho tem como premissa fundamental a utilização de técnicas da extensão rural que são utilizadas para proporcionar a participação mais ativa e reflexiva dos participantes, sejam agricultores, gestores públicos, lideranças sociais e parceiros institucionais.

Para o extensionista Ricardo Eugênio Pinheiro, os diagnósticos realizados, aplicando a metodologia do DRP, proporcionam aos extensionistas coletar informações da realidade de seus municípios “com envolvimento do público-alvo do instituto na construção e identificação de sua própria realidade, ou seja, levantar informações da realidade local a partir dos olhares dos agricultores e agricultoras acerca de suas problemáticas e possibilidades de resolutividade”, disse.

Ele ainda ressaltou que esse trabalho proporciona aos extensionistas realizar um planejamento de ações que atendam realmente os anseios dos agricultores e agricultoras; buscar alternativas e ações que causam impactos positivos no desenvolvimento rural e melhor conhecimentos da realidade local.

O resultado de todo esse trabalho será agora sistematizado pelas coordenações técnicas para que seja o início do planejamento institucional do Incaper, a partir de discussões e priorizações que ocorrerão no Fórum de integração pesquisa e Ater. “Este processo, que se inicia nos ELDRs, é uma das principais ações do Incaper, pois é do nosso público-alvo que planejaremos a ações de Pesquisa e Ater do Instituto”, reforçou Celia Jaqueline Sanz Rodriguez.

O diretor-técnico, Nilson Araújo Barbosa, destacou que essa ferramenta é fundamental para que o Governo do Estado possa direcionar ações estratégicas de planejamento, tanto de pesquisa como de assistência técnica e extensão rural.

“Esse levantamento tem por objetivo aprofundar ainda mais a integração entre pesquisa e Ater, nossos pesquisadores também vão participar desse levantamento de demandas que vão nortear as ações que visam a promover a produção sustentável, agregação de valor, geração de renda, organização social, diversificação agropecuária, inclusão social e manejo sustentável dos recursos naturais.”

 Texto: Vanessa Capucho

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