O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) realizou uma Oficina de “Orientação para Elaboração do Plano de Manejo Orgânico de Unidades Produtoras” em Dores do Rio Preto, visando à certificação orgânica.
A iniciativa foi do escritório local do Incaper (ELDR) do município, em parceria com o Sebrae, o Instituto Chão Vivo de Avaliação da Conformidade, a Prefeitura Municipal e o PARNA Caparaó - ICMBio. Estiveram presentes aproximadamente 25 agricultores familiares e empreendedores rurais, juntamente com os técnicos do Instituto dos municípios de Dores do Rio Preto, Guaçuí, Alegre, Divino de São Lourenço, Ibitirama e São José do Calçado.
“Além das atividades teóricas, também visitamos uma Unidade Produtora de café em processo de certificação orgânica para observarmos aspectos técnicos a respeito dos processos produtivos desenvolvidos, como adubação orgânica, sombreamento da lavoura, manejo de renovação da lavoura, aspectos fitossanitários, comercialização, entre outros”, ressaltou o chefe e extensionista do ELDR de Dores do Rio Preto, Norberto das Neves Frutuoso.
A produção orgânica brasileira é regulamentada pela Lei 10.831/2003, que dentre suas diretrizes considera a elaboração de um Plano de Manejo Orgânico (PMO) para a propriedade rural. Ele é um instrumento gerencial, que possibilita o controle e a melhoria das atividades rurais e visa orientar a execução do manejo orgânico na propriedade. Como o PMO é um pré-requisito para a certificação orgânica por auditoria, faz-se necessário sua elaboração e principalmente seu entendimento para que ele se torne ferramenta de trabalho do agricultor.
“O grupo de produtores da Região do Caparaó está se estruturando para buscar a certificação orgânica e precisava ser orientado sobre o Plano de Manejo Orgânico (PMO), por isso a oficina/consultoria coletiva tornou-se necessária e oportuna no sentido de esclarecer dúvidas e trocar experiências entre os participantes. Atualmente existem cinco Unidades Produtoras certificadas em Dores do Rio Preto”, explicou o extensionista.
Os produtores são acompanhados pelo escritório local do Incaper em Dores do Rio Preto, que está liderando esse processo na Região do Caparaó com apoio da Prefeitura de Dores do Rio Preto e de outros escritórios do Instituto de cidades vizinhas.
Entre as atividades desenvolvidas pelos agricultores e com potencial para certificação orgânica se destacam cafeicultura, fruticultura (morango, amora preta, pêssego e citros), olericultura, fungicultura (shiimeji e shiitake), agroturismo e floricultura.
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