Cerca de 20 produtores rurais da comunidade de Lagoa Seca, no município de Alegre, participaram de uma reunião sobre a cultura dos pinus realizada pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). O objetivo foi apresentar o Programa Pró-Resina.
O pesquisador do Incaper, Tiago Godinho, ressaltou o interesse dos produtores pelo programa. “Foi possível verificar que na comunidade alguns produtores rurais já realizam plantios de espécies florestais em Sistemas Agroflorestais (SAFs). Acredito que teremos adesão ao programa na comunidade”, disse Tiago.
Os parceiros Dário Fioresi do Grupo Resinas Brasil, Sávio Fioresi, do Sávio Mudas e a associação de produtores rurais fizeram a mobilização para que a reunião pudesse acontecer.
Pró-Resina
Programa de Produção de Goma-resina e Madeira de Pinus elliottii var elliottii, no Estado do Espírito Santo, o Pró-Resina — lançado em junho pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) — tem como objetivo fomentar a silvicultura, promover o reflorestamento e criar uma atividade de renda alternativa aos produtores rurais.
Com ele, a ideia é implantar, preferencialmente em consórcio com outras culturas, oito mil novos hectares de Pinus nas regiões Sul e Serrana, onde foi reconhecida a maior parte dos municípios considerados aptos ao plantio. Para ingressar na atividade, sementes com alto rendimento na produção de resina e madeira, e linhas de crédito especiais serão oferecidas aos produtores.
Atualmente, no Espírito Santo, a área plantada de Pinus é de cerca de 2.700 hectares, localizada principalmente nos municípios de Conceição do Castelo, Brejetuba, Castelo, Domingos Martins e em Muniz Freire. Além deles, apresentam solo e clima favoráveis ao cultivo os municípios de Santa Maria de Jetibá, Marechal Floriano, Alfredo Chaves, Vargem Alta, Ibitirama, Irupi, Divino São Lourenço, Dores de Rio Preto, Guaçuí, Ibatiba, Iúna, Alegre e Iconha.
A espécie de Pinus oferecida pelo Pró-Resina é a P. elliottii var. elliottii, que é adaptada às condições edafoclimáticas – clima, relevo, temperatura, a umidade do ar, entre outros – da Região Serrana do estado e possui maior produtividade em resina.
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