O trabalho do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) sempre foi voltado para o produtor rural. Mas os benefícios desta atuação contemplam toda a sociedade capixaba, e se refletem na qualidade de vida tanto de quem mora no campo quanto de quem vive na cidade.
Prova disso é o Projeto Ponto Saúde, que pretende desenvolver no Centro de Vitória ações de vivência comunitária diretamente relacionadas à importância da alimentação saudável e livre de agrotóxicos. Além da comercialização de alimentos agroecológicos e orgânicos, serão desenvolvidas atividades como estímulo à prática de exercícios físicos, palestras sobre cultura alimentar saudável, oficinas de culinária saudável, oficinas de higienização de alimentos, apresentações culturais, conscientização para o consumo consciente, entre outras.
As ações serão realizadas sempre às quartas-feiras, das 15h às 18h30, na Praça Dom Luiz Scotegagna (Pracinha da Catedral), no Centro de Vitória. O lançamento dos trabalhos será nesta quarta-feira (09), às 16h, no mesmo local.
“Acreditamos que o Ponto Saúde servirá como ponto de partida para a construção de uma referência inovadora em vivência comunitária, cujo mote é a promoção de qualidade de vida, com foco em atitudes saudáveis e sustentáveis de alimentação. O projeto vem justamente com a proposta de contribuir para a consolidação de uma visão mais ampla de saúde, tendo como ponto de partida a questão alimentar”, disse Jaqueline Sanz, Gerente de Assistência Técnica e Extensão Rural do Incaper e moradora do Centro de Vitória.
A ideia surgiu a partir da demanda dos próprios moradores do Centro da capital, que buscavam alimentos saudáveis comprados diretamente de quem produz. Diante desta necessidade, a Associação de Moradores do Centro de Vitória (Amacentro) procurou o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e a Associação dos Produtores Santamariense em Defesa da Vida (APSAD VIDA). O Incaper também tornou-se parceiro da iniciativa, oferecendo apoio e assessoramento técnico. A Prefeitura Municipal de Vitória (PMV), o Colégio Agostiniano, a Faculdade Salesiana e a Pastoral da Saúde também estão envolvidas nas atividades.
“O objetivo é que esse modelo amplie os serviços disponíveis, alertando para a importância de uma alimentação saudável na promoção da qualidade de vida. Diferentes setores e instituições que enxergam a importância dos produtos agroecológicos e orgânicos e da agricultura familiar na produção de alimentos saudáveis fazem parte desse projeto que começou como sonho, mas já é realidade graças a participação efetiva de vários atores”, destacou Everton, presidente da Amacentro.
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