Com objetivo de estabelecer diálogo com as coordenações regionais da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), foi realizada uma reunião para o alinhamento dos desafios e os rumos que estão traçados para este serviço, na manhã dessa terça-feira (11), na sede do Instituto.
O enfoque da agenda foi compartilhar com os profissionais que coordenam os serviços de Ater os detalhes sobre os pressupostos da atual gestão e discutir sobre os atuais desafios, a fim de aprimorar o diagnóstico já existente das atividades da extensão rural no campo, alinhados com a Secretaria da Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca (Seag).
A ação foi coordenada pelo diretor-técnico e presidente interino do Incaper, Antonio Elias da Silva, e reuniu profissionais da instituição, entre eles gestores técnicos, coordenadores regionais de Extensão Rural e gestores técnicos, além de contar com a participação do diretor Administrativo-Financeiro do Incaper, Cleber Bueno Guerra.
Segundo Antônio Elias Silva, entre os principais desafios do Incaper estão aproximar ainda mais os serviços das demandas das famílias rurais; ampliar o protagonismo dos serviços de Ater e a pesquisa para o campo; implementar um modelo de gestão que valorize os profissionais, representando as suas especificidades e qualificações no nível de outras instituições, evitando perdas de competências. Além desses, também fazem parte dos atuais desafios citados, aumentar e estabelecer parcerias, de forma justa e harmoniosa, a fim de otimizar os resultados e o uso dos recursos públicos, potencializar o atendimento e as ações no campo voltados para mulheres, bem como fortalecer a participação das mesmas em espaços de decisão e o protagonismo na extensão rural e promover, ainda mais, as discussões de gênero no campo.
Programas e projetos voltados à valorização feminina também fizeram parte das discussões. A assessora daSecretaria Estadual das Mulheres (SESM), Jaqueline Sanz, levou mais informações sobre as políticas de Governo do Estado voltadas para esse público. A coordenadora de projetos da Seag, Patrícia do Nascimento Ferraz, também detalhou sobre o projeto “Elas no Campo e na Pesca: empreendedorismo, liderança e autonomia”, desenvolvido pela Seag e pelo Incaper.
Já a extensionista do Incaper e coordenadora do Projeto Mulheres do Cacau, Alessandra da Silva, levantou detalhes sobre experiências em projetos relacionados à valorização da mulher. Segundo ela, o Incaper vem ganhando destaque em todo o País, com os trabalhos desenvolvidos pelas mulheres da Ater.
“O nosso foco é tornar cada vez mais visível e dar o devido reconhecimento ao trabalho fundamental que as mulheres já executam, há tantas gerações, no campo. Vale lembrar que essa demanda por valorização vem das próprias mulheres, fruto de diagnósticos participativos no campo, realizados pela Ater. Temas como autonomia, empreendedorismo e empoderamento das mulheres vêm sendo frequentemente trabalhados, com o objetivo de reduzirmos as desigualdades de gênero no meio rural”, pontuou.
Alessandra da Silva acrescentou que os resultados obtidos, especialmente na área social com mudanças positivas e visíveis na vida dessas mulheres que hoje ocupam espaços sociais, políticos e econômicos, são fruto de metodologias aplicadas, especialmente entre mulheres extensionistas, com o apoio da Seag, da SEPM e de outras parcerias. “Já temos muitos avanços até aqui e vamos continuar multiplicado esse conhecimento para que outros colegas profissionais possam adotar esses métodos também”.
Durante a reunião, mais detalhes sobre o Programa Horizontes em Extensão, foram explanados pela extensionista do Incaper Vera Lucia Martins dos Santos. Ela apresentou os resultados do programa que teve como objetivo mostrar para o público experiências de relevância para o desenvolvimento rural capixaba, como um instrumento de troca de experiências e conhecimento em processos de Ater, com o foco no fortalecimento de iniciativas com relevância para o desenvolvimento rural.
“Essa foi uma agenda extremamente positiva, pois já era aguardado esse momento onde todos pudessem ser contemplados para discutirmos esses desafios, trazendo um novo ânimo às equipes de Ater, integradas com a pesquisa. Não podemos deixar de destacar a importância de discutirmos a igualdade de gênero no campo, por meio do diálogo com mulheres profissionais, que são referência para nós diante desse tema”, salientou o coordenador de Ater do Incaper, Agno Tadeu da Silva.
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