20/02/2019 15h46

Projeto Barraginhas seleciona bolsistas para atuar no Espírito Santo

Foto: Divulgação
O Projeto Barraginhas pretende implantar 12 unidades de referência que irão servir de modelo para os municípios.

O Projeto Barraginhas no Espírito Santo seleciona sete bolsistas (e cadastro de reserva) para atuar em diversos municípios capixabas. O edital com as regras do processo seletivo já foi publicado. A iniciativa é coordenada pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e desenvolvido em parceria com a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh)

As vagas são para técnicos agrícolas, engenheiros agrícolas, agrônomos ou engenheiros ambientais e áreas afins. A carga horária é de 30 horas semanais e o valor da bolsa varia entre R$ 1.000 e R$ 1.500. Os interessados vão atuar em Cachoeiro de Itapemirim, Marilândia, Santa Leopoldina, Laranja da Terra, Cachoeiro de Itapemirim, Atílio Vivácqua, Colatina, São Roque do Canaã, Água Doce do Norte, Nova Venécia, Pinheiros e Mucurici.

As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de fevereiro. Mais informações no edital, pelo e-mail projetobarraginhases@gmail.com ou pelos telefones (27) 3266-1177 e (27) 3347-6246.

Sobre o Projeto Barraginhas

O Projeto Barraginhas, concebido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em microbacias do Estado, tem como objetivo possibilitar a transferência e disponibilização da tecnologia social “barraginhas”, por meio de ações de capacitações, adoção e multiplicação da tecnologia em microbacias do Espírito Santo. Serão implantadas pelo Incaper, em parceria com a Agerh, em 24 meses, 12 unidades de referência, onde serão feitas as barraginhas, que irão servir de modelo para os municípios.

Trata-se de uma alternativa simples e com resultados efetivos no aumento da disponibilidade hídrica em microbacias. Adaptável a diferentes realidades, a tecnologia irá captar a água das enxurradas e promover seu armazenamento no solo – evitando erosões, assoreamentos e contaminações ambientais –, garantindo assim o aumento do volume de água dos mananciais.

“A tecnologia é simples, de fácil aplicação e se adapta a diferentes realidades. Não importa se a propriedade é maior ou menor: todas podem usar as barraginhas para manter a água na propriedade e evitar que ela escoe, que se perca. O papel do Incaper é de atuar como um facilitador na transferência dessa tecnologia, permitindo que o produtor rural de base familiar do Espírito Santo tenha acesso às barraginhas”, disse a extensionista do Incaper que coordena os trabalhos, Cíntia Bremenkamp.

A Agerh, parceira do Incaper na implementação do projeto, é a agência responsável pela gestão dos recursos hídricos no Espírito Santo e ajudou a trazer essa opção para o Estado. “E uma forma importante de atenuar os efeitos da seca, porque ajuda a abastecer o lençol freático, evitando que os córregos sequem nos períodos de estiagem e permitindo que o produtor não interrompa suas atividades agrícolas”, complementa Flávia Salim, pesquisadora voluntária da Agerh no Projeto Barraginhas.

Texto:  Juliana Esteves, Francine Leite

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