A construção de caixas secas em estradas rurais é uma importante tecnologia para armazenamento de águas pluviais. No curso “Cafeicultura sustentável: conservação de água e solo e alternativas de convivência com a seca”, realizado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), extensionistas do Instituto participaram de uma atividade prática sobre o tema.
O instrutor do curso e engenheiro agrônomo, Aliamar Comério, afirmou que o projeto de adequação de estradas rurais corretamente dimensionadas reduz o volume das enchentes na época das águas e aumenta a vazão de água das nascentes no período seco do ano.
“Para quem for implantar um projeto de caixas secas é necessário ter conhecimento técnico de elaboração, monitoramento da implantação do projeto, comprometer a comunidade e administração pública sobre a importância da manutenção das caixas secas e convencer a todos que o problema da seca no meio rural tem solução”, explicou o engenheiro agrônomo.
Ele também disse que o problema da seca no meio rural pode ter solução. “É só armazenar o excesso de água na época das chuvas para usar na época das secas e o reservatório natural mais econômico que se tem disponível é o solo e seus horizontes, basta usar as tecnologias disponíveis”, afirmou Comério.
Durante o curso, os técnicos do Incaper elaboraram um projeto de construção de caixas secas. Eles percorreram uma estrada dentro da Fazenda de Marilândia e fizeram marcações nos locais onde elas seriam implantadas. Posteriormente, acompanharam o trabalho do operador de máquina na construção das caixas secas até sua conclusão.
A extensionista do Incaper que atua no município de Jaguaré, Arieli Altoé, afirmou que o curso foi muito importante para demonstrar as práticas de conservação de água e solo. “Os conteúdos foram bem distribuídos nas questões edáficas, vegetativas e mecânicas que envolvem a questão. Aprendemos a como realizar projetos que sejam viáveis ao produtor e sustentáveis do ponto de vista social e econômico. Nossa perspectiva é multiplicar esse conhecimento nas comunidades com as quais trabalhamos”, disse Arieli.
A realização do curso faz parte do Projeto “Transferência de Tecnologia para a Cafeicultura Sustentável no Estado do Espírito Santo”, fruto de um convênio entre a Embrapa Café e o Incaper. A atividade teve início nessa terça-feira (27) e vai até quinta-feira (29).
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