No Espírito Santo, a cadeia do agronegócio maracujá tem se apresentado como um importante instrumento de promoção do desenvolvimento regional, em busca da sustentabilidade da produção agrícola, com geração de emprego e renda.  Com a implantação efetiva de indústria de processamento de sucos no Estado, o maracujazeiro tornou-se uma grande alternativa de diversificação da agricultura capixaba, devido à sua adaptação às condições climáticas das diferentes regiões.

Os mercados de suco e de fruta “in natura”, dois segmentos diferenciados, têm crescido substancialmente nos últimos anos, entretanto, os produtores rurais envolvidos nessa cadeia produtiva têm enfrentado grandes desafios devido à necessidade de adequação do manejo da cultura para a convivência com as pragas e doenças, e com deficiência hídrica que assola a região produtora. O mercado tem um grande potencial de crescimento, mas devido a esses fatores adversos a área plantada no Estado não tem evoluído. No início de 2015, a área era de aproximadamente 2.600 ha, mas em fevereiro de 2016 chegou a 1.612 há, o que tem comprometido drasticamente a produção.   

A região produtora se concentra em dois Polos distintos, um na região Norte, abrangendo os municípios de Jaguaré, Sooretama, Linhares, São Mateus, Pinheiros, Rio Bananal, Aracruz. E o segundo, com potencial para ampliação da área plantada, nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Itapemirim, Marataízes, Presidente Kennedy, Mimoso do Sul, Muqui, Jerônimo Monteiro, Alegre, Apiacá, Bom Jesus do Norte, Guaçuí, São José do Calçado.

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