Com o objetivo de discutir a cadeia produtiva e as estratégias de manejo sustentável na cultura do cogumelo no Estado, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a Fundação de Desenvolvimento Agropecuário do Espirito Santo (Fundagres) e o Sebrae realizaram o 1º Seminário de Fungicultura do Estado, no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento de Inovação Serrano (CPDIS).
Ao todo, 83 pessoas que estão direta ou indiretamente relacionadas com a cadeia produtiva da fungicultura, de 18 municípios do Espírito Santo e de Minas Gerais participaram do seminário. A programação contou com três palestras.
A primeira foi ministrada pelo pesquisador, José Salazar Zanúncio Junior, que falou sobre o manejo alternativo da mosca do cogumelo; a segunda tratou sobre a contaminação de substratos em cultivo de cogumelo com o pesquisador, Hélcio Costa; e por fim, a palestra sobre as técnicas de produção de cogumelos comestíveis e medicinais em substratos e toras com a professora da Universidade Federal de Viçosa, Maria Cristina Megumi Kasuya.
“Esta proposta de capacitação surgiu da procura de produtores rurais que frequentemente nos demandam sobre práticas de manejos, problemas de contaminações de substratos, qualidade do micélio adquirido (semente), insetos invasores entre outras questões que nem sempre temos conhecimento ou exemplos de soluções para tais. Enalteço a integração entre pesquisa e extensão rural nessa ação”, disse o extensionista Norberto das Neves Frutuoso.
Esta atividade, por ser de baixo ou nenhum impacto ambiental apresenta-se como uma importante oportunidade e estratégia para incrementar e incentivar a diversificação agrícola na região, fortalecendo e contribuindo para que a atividade do turismo rural e da agroindústria se desenvolva de forma organizada e sustentável.
Importância socioeconômica da atividade
A preocupação com a gestão e a sustentabilidade das unidades, com a produção de alimentos sadios e com o bem-estar e boa alimentação tem aumentado muito nos últimos anos. Daí a demanda por cogumelos comestíveis, por ser um alimento rico em proteínas, com de 10% a 29% de seu peso seco; aminoácidos essenciais; contém vitaminas e sais minerais, além de apresentarem efeitos medicinais.
Outra vantagem é o fato de poder ser cultivado em ambientes que mantêm uma importante relação positiva com o ecossistema e com o meio ambiente tem atraído cada vez mais agricultores (as) que buscam conhecer e se dedicar ao cultivo desta atividade.
Texto: Vanessa Capucho e Norberto das Neves Frutuoso
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