11/04/2017 12h01 - Atualizado em 11/04/2017 16h41

Rede de aquicultura e maricultura aprovada pela Fapes realiza 1ª reunião

Foto: Tatiana Caus/Incaper
Integrantes dos cinco projetos que compõem a rede de pesquisa denominada “Desenvolvimento de tecnologia de maricultura com lutjanídeos e mugilídeos autóctones no Espírito Santo”, aprovada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), em reunião, na Sede do Incaper.

Integrantes dos cinco projetos que compõem a rede de pesquisa denominada “Desenvolvimento de tecnologia de maricultura com lutjanídeos e mugilídeos autóctones no Espírito Santo”, aprovada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), reuniram-se este mês, na Sede do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), para as primeiras discussões do grupo de aquicultura marinha.

A Rede é composta por Instituições públicas estaduais e federais, envolvendo os seguintes Estados: Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Bahia. Os pesquisadores envolvidos nas equipes dos 05 projetos formam equipes multidisciplinares que atuam em linhas de pesquisa de diversos segmentos da cadeia aquícola, desde reprodução, propagação e cultivo de organismos aquáticos até engorda, beneficiamento e processamento de produtos e coprodutos do pescado.

“Desta forma, a formação da rede apresenta-se como uma grande oportunidade de unir esforços e otimizar recursos para o desenvolvimento de pesquisas voltadas para o desenvolvimento da cadeia do pescado. A formação da rede promoverá um intercâmbio de conhecimento entre as instituições envolvidas, procurando aliar as expertises de cada Instituição para promover a geração de conhecimento”, ressaltou o coordenador da Rede, o zootecnista e extensionista Rafael Vieira de Azevedo, lotado no escritório local do Incaper em Ibiraçu.

De acordo com Rafael Azevedo, a rede em aquicultura e pesca pretende trabalhar os elos que compõem os diferentes segmentos dos sistemas de cultivo de mugilídeos e lutjanídeos. Os grupos foram escolhidos em função de observações preliminares de cultivo, de já deter alguma tecnologia de reprodução, larvicultura e alevinagem disponível, sendo necessário pesquisar algumas lacunas que otimizem os resultados zootécnicos de sobrevivência e crescimento”, acrescentou.

Os peixes da família Lutjanidae ocorrem nas águas tropicais do Oceano Atlântico, vivem em fundos rochosos, coralinos ou arenosos com vegetação e são encontrados solitários ou em pequenas agregações junto a pedras do fundo. A família Mugilidae possui ampla distribuição geográfica, sendo encontrada em águas tropicais e subtropicais de todo o mundo, principalmente em regiões costeiras. É um recurso pesqueiro importante, sendo responsável pela sustentabilidade de inúmeras famílias ao longo do litoral brasileiro.

“Esse encontro cumpriu com o objetivo de partilharmos das informações sobre o andamento dos projetos, o que é fundamental pois a implementação de ações em um projeto, muitas vezes são dependentes de resultados de ações de outro projeto da rede”, explicou a bióloga e pesquisadora do CRDR Centro Norte do Incaper, Márcia Vanacor.

Ao todo são cinco projetos em discussão. São eles:

 “Influência da suplementação alimentar e indução de desova na reprodução do vermelho dentão Lutjanus jocu” - Luiz Fernando Loureiro Fernandes (Ufes);

“Prospecção e avaliação do potencial probiótico de bactérias isoladas de peixes e zooplâncton”, da Flávia Regina Spago de Camargo Gonçalves (Ifes);

 “Unidade de Observação de Cultivo de Peixes Marinhos como ferramenta de desenvolvimento tecnológico para maricultura” - Márcia Vanacor (Incaper);

 “Extração de óleo e concentrado proteico a partir de hidrolisado de coprodutos de atum (Thunnus albacares), para suplementação de rações desenvolvidas para vermelhos (Lutjanus sp.) e tainha (Mugil liza) produzidos em cativeiro” - Dayse Aline Silva Bartolomeu de Oliveira do (Ifes);

“Desenvolvimento de rações baseadas em nutrientes e energia digestíveis e determinação da frequência alimentar e da densidade de estocagem para vermelho (Lutjanus sp.) e tainha (Mugil liza)” - Rafael Vieira de Azevedo (Incaper);

Assessoria de Comunicação do Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre – luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Tatiana Caus – tatiana.souza@incaper.es.gov.br
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Texto: Tatiana Caus

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Tópicos:
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