Com o apoio do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), foi formalizada em assembleia, nesta semana, a Associação de Apicultores de Divino São Lourenço. O grupo é formado por 11 agricultores familiares.

A cerimônia foi realizada na sede da Casa do Agricultor, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no município. Na ocasião, o estatuto social foi aprovado e foi feita a leitura do documento.

O chefe do Escritório Local de Divino São Lourenço, Ricardo Eugênio, explicou que, no município, 75% dos apicultores trabalham manualmente com apiário fixo e precário sistema de beneficiamento do mel. O armazenamento também é inadequado. A maioria dos apicultores possui menos de três anos de experiências na atividade e a principal espécie de abelha cultivada é a africana ou africanizada.

Segundo Ricardo, desde o ano passado o grupo começou a receber apoio da equipe do Incaper, que ajudou na criação da Associação. “O objetivo da formalização, além de trabalhar a parte organizacional dos associados para o desenvolvimento da apicultura na região, é facilitar o acesso a programas governamentais de apoio ao desenvolvimento dessa atividade”, acrescentou.

Os apicultores de Divino de São Lourenço possuem área de posse igual ou menor do que 15 hectares de terra, e 82% deles têm o café e a pecuária leiteira como principais fontes de renda. A maioria é proprietário ou comodatário.

As principais flores apícolas do município são eucalipto, café, assa-peixe e plantas nativas. A produção anual do município é em torno de 4.000 kg de mel.

Ricardo Eugênio reforçou os objetivos da Associação: trabalhar capacitação, organização, beneficiamento e comercialização da produção; firmar convênios com setores diversos para atender aos interesses da categoria; prestar assistência aos apicultores; viabilizar recursos para desenvolver a apicultura regional; estimular o desenvolvimento comunitário e cultural das comunidades rurais;  promover o intercâmbio de experiências de desenvolvimento apícola; defender os interesses sociais, políticos e econômicos dos associados; e estimular o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, alternativas, agroecológicas e agroflorestais de interesse dos apicultores, bem como de seus familiares.

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