12/08/2016 10h02 - Atualizado em 12/08/2016 11h00

Ações do Estado para a agricultura familiar é tema de reunião na Sede do Incaper

Membros das gerências da Seag e coordenadores de projetos do Incaper, reunidos na Sede do Incaper para discutir as ações do Estado para a agricultura familiar.

A Agricultura familiar no Espírito Santo foi tema de reunião, nesta quinta-feira (11), na Sede do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).  Participaram do encontro membros das gerências da Secretaria de Estado da Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca (Seag) e coordenadores de projetos da instituição, com o objetivo de alinhar e elencar as principais ações que estão sendo desenvolvidas no Estado.

De acordo com o gerente de Agricultura Familiar da Seag, Luiz Carlos Leonardi Bricalli, diferentemente das cadeias produtivas, a agricultura familiar é um tema transversal quando o assunto é desenvolvimento rural. “A agricultura familiar sempre estará presente quando o assunto a ser discutido for cafeicultura, pecuária de leite, organização rural, fruticultura entre tantos outros”, explicou.

Bricalli salientou que ficou estabelecido um prazo de 15 dias para que os gerentes e os coordenadores dos projetos reúnam as ações mais estratégicas que serão desenvolvidas até 2017 para, em seguida, planejar, em conjunto, as atividades que poderão potencializar a realização dessas ações.

Segundo o diretor-presidente do Incaper, Marcelo Suzart de Almeida, o Instituto está cumprindo o papel de desenvolver e intensificar inovações na agricultura, como as tecnologias que garantem mais sustentabilidade à produção agrícola capixaba e agregação de valor ao produto. “Para isso precisamos intensificar, cada vez mais, a integração entre as instituições parceiras, em favor da agricultura familiar capixaba”, pontuou.

O diretor técnico do Incaper, Mauro Rossoni Junior, ainda lembrou que o público-alvo do Incaper são os agricultores familiares e, nesse sentido, a instituição deve unificar as suas ações, especialmente entre os órgãos que compõem o Governo do Estado.

Segundo dados do IBGE, o Espírito Santo possui 67.403 estabelecimentos de agricultores familiares (80%), ocupando 36% da área rural.

Segundo informações da Gerência de Agricultura Familiar da Seag, a agricultura predominantemente dependente de mão de obra familiar está presente em todos os municípios capixabas. Os agricultores familiares são responsáveis por 44% da riqueza produzida no meio rural capixaba gerando 202 mil postos de trabalho (64%). Além disso, são eles que colocam em nossa mesa os principais alimentos que consumimos no dia a dia como o feijão, a mandioca, as hortaliças, o café, o leite, a carne de frango, a carne suína, entre outros.

Atualmente são considerados agricultores familiares os indígenas, os assentados de reforma agrária, os pescadores artesanais, os remanescentes de quilombolas e os agricultores que dirijam o seu estabelecimento com a sua família e que tenham renda predominantemente originada do próprio estabelecimento e possua área de até quatro módulos fiscais, de acordo com a Lei 11.326 de 2006.

 

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