A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) entregou 15 despolpadores de café para cinco municípios localizados na região Sudoeste Serrana do Estado. A ação faz parte do Banco de Projetos que avalia os impactos socioeconômicos e ambientais gerados a partir da adoção de tecnologias e do acesso às políticas públicas para o desenvolvimento sustentável da agricultura, pecuária, abastecimento, aquicultura e pesca.
O projeto intitulado “Avaliação Econômica e Socioambiental das Tecnologias Recomendadas para Produção de Cafés Especiais no Espírito Santo” tem como objetivo avaliar e difundir os impactos econômicos e socioambiental das tecnologias recomendadas pela pesquisa para produção de cafés especiais no Espírito Santo. Estão sendo implantadas 15 unidades de referências para a produção de cafés especiais, em cinco cidades da região serrana, onde estão sendo disponibilizados, para cada unidade, um descascador/separador, cobertura plástica e sombrite para a construção de terreiro suspenso coberto, para a condução da secagem.
Também com recursos aprovados no projeto, está sendo realizada a adequação do Centro de Cafés Especiais do Espírito Santo (Cecafes), para a realização de análise sensorial dos cafés produzidos nas unidades e nos treinamentos propostos no projeto.
Para que os produtores possam aplicar as tecnologias, serão realizados treinamentos para a produção de cafés especiais e sustentáveis e de análises sensoriais de café. “Após a consolidação das unidades de referências será possível capacitar, pelo menos, 1.500 agricultores, por meio de métodos de assistência técnica e extensão rural coletivos, tais como demonstração de métodos, visitas, dias de campo, excursões técnicas, entre outros. Também será disponibilizado, ao final do projeto, um vídeo técnico a ser divulgado nas redes sociais e sites especializados em cafeicultura, com a estimativa de atingir pelo menos 10 mil cafeicultores”, detalhou o pesquisador do Incaper, Rogério Guarçoni.
A implantação do projeto vai contribuir para ampliar a difusão de tecnologias para a produção de cafés especiais e sustentáveis, com maior valor agregado no mercado mundial, possibilitando a melhoria da renda dos agricultores da região. O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Paulo Foletto, explicou que o Banco de Projetos é uma ação inovadora.
"É uma alegria saber que estamos investindo em pesquisa e difusão de tecnologias. Esses equipamentos vão contribuir para a qualidade do nosso café, que já é referência mundial. Sem dúvidas, os produtores e as produtoras rurais capixabas podem continuar contando com o nosso trabalho", ressaltou Foletto.
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