02/05/2017 16h01

Cores da Terra: estudantes participam de oficina em Marilândia

Foto: Incaper / Marilândia
Após a produção da tinta, os alunos pintaram o emblema da escola em uma das paredes do pátio.

Estudantes da Escola Família Agrícola de Marilândia participaram de uma oficina do Cores da Terra. A tecnologia social foi apresentada a 28 alunos. O evento foi promovido pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

A oficina foi ministrada pelo extensionista do Incaper de Marilândia Elio José dos Santos, e contou com a participação voluntária da artesã Valdeth Helena Alves dos Santos. “Neste bimestre, os alunos estão estudando sobre o solo como fonte de alimento. Agora, conheceram mais uma oportunidade de utilização da terra. Eles coletaram material em vários pontos do município, e aprenderam as técnicas de produção da tinta”, disse o extensionista.

Elio conta ainda que houve participação efetiva de toda a turma, e que mesmo o professor não esperava um resultado tão surpreendente. “Após a produção da tinta, os alunos pintaram o emblema da escola em uma das paredes do pátio. Pintaram também os bancos e mesas de cimento. O local é sombreado, muitos alunos fazem ali suas atividades escolares, e estava precisando de uma boa pintura”.

“Após da oficina, os alunos deram seus depoimentos sobre a qualidade da tinta que eles mesmos produziram, e disseram que não existe diferença de cobertura entre a tinta convencional e a tinta à base de terra. Além disso, destacaram que a tinta extraída do solo é fácil de aplicar, não é tóxica e não tem cheiro algum”, conclui Elio.

Sobre o Cores da Terra

O projeto Cores da Terra teve início em 2007, por meio de uma parceria entre o Incaper e a Universidade Federal de Viçosa (UFV). Implementado principalmente nas comunidades rurais, ensina uma técnica simples, criativa e sustentável, cuja matéria-prima utilizada é a terra de várias tonalidades. Quando misturada com os ingredientes água e cola, resulta em tintas de cores variadas. O material não é tóxico, apresenta boa qualidade e o custo é inferior ao da tinta convencional. Além de embelezar a paisagem rural, pois favorece a aparência das habitações rurais, instalações comunitárias e empreendimentos turísticos, proporciona uma alternativa de renda a partir do acabamento de peças decorativas e utilitárias para serem comercializadas. O projeto de Produção de Tinta à Base de Terra para Uso em Pintura Imobiliária e Artesanato foi vencedor da edição 2009 do Prêmio Finep de Inovação da categoria "Tecnologia Social" da Região Sudeste, sendo recentemente certificada como Tecnologia Social pela comissão de certificação do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, consolidando, assim, as características de baixo custo, simplicidade, fácil aplicabilidade e impacto social comprovado desta sustentável técnica de pintura.

 

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