12/03/2020 13h42 - Atualizado em 13/03/2020 08h44

Incaper estuda broca que tem atacado produção de pitaia

Foto: Divulgação
Plantação de pitaia do senhor Jonas Zibell, em Afonso Cláudio.

Fruta exótica e colorida, a pitaia vem fazendo sucesso. Também conhecida como “fruta do dragão” por conta do seu exterior escamado, tem sabor doce e suave. No entanto, uma praga começa a afetar uma pequena parte da produção do agricultor familiar de Afonso Cláudio, Jonas Zibell, que é assistido pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

Além de produzir uva, maracujá, café arábica e café conilon, Jonas, em sua propriedade, tem hoje 825 pés de pitaia, estando 660 destes em produção. O problema é que, em 2018, o agricultor começou a notar pequenos furos em algumas frutas e em algumas ramas. Ele percebeu que um tipo de broca começou a afetar uma parte da sua plantação. Ele, então, procurou o Incaper.

“O Jonas é um pioneiro na produção de pitaia aqui em Afonso Claudio e, acredito, também no Espírito Santo. No entanto, ele começou a ver furos nas plantas e frutos. Preocupado, ele nos procurou, uma vez que sua produção poderia sofrer uma perda de valor na comercialização. Nós, então, procuramos o pesquisador do Incaper, José Salazar Zanúncio Junior, que foi à propriedade, coletou algumas frutas para realizar uma pesquisa e tentar descobrir que tipo de broca é essa”, afirmou o extensionista do Incaper de Afonso Cláudio, Victor dos Santos Rossi.

Salazar afirmou que está em processo de pesquisa, mas ainda não existe a certeza de que tipo de broca se trata. “A gente percebe que é parecida com um tipo que ataca as cactáceas. Ela ataca as plantas ainda quando estão florescendo. Então, quando o fruto se forma, já vem com alguns furos, que além da própria broca, pode levar a ocorrer a incidência de alguns outros microorganismos. Apesar de identificarmos essas características, ainda não podemos afirmar ao certo, porque precisamos do parecer de um pesquisador especialista, que ainda não conseguimos”, afirmou o pesquisador.

Apesar disso, sabendo de algumas características, Salazar indica alguns procedimentos que podem ser realizados para tentar conter a infestação da lavoura. “A gente tem recomendado o manejo com produtos biológicos que não têm restrição de cultura. Além disso, indicamos utilizar alguns artifícios que funcionam com brocas e características parecidas com essa, como, por exemplo, as armadilhas luminosas”, disse.

Para qualquer informação sobre assunto, pode procurar o Escritório Local de Desenvolvimento Rural (ELDR) do Incaper de Afonso Cláudio.

Texto: Hércules Nascimento

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