Quem não abre mão de ter a casa enfeitada com flores naturais ou até mesmo quem trabalha com plantas ornamentais para eventos ganhou um novo lugar para adquirir essas maravilhas da natureza, que embelezam e encantam qualquer ambiente. É a Primeira Feira de Flores de Vitória, que acontece todos os sábados, das 7h às 15h, na Ponte Seca, na Vila Rubim, e tem como um dos organizadores o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Mais de cem espécies são comercializadas, com preços que variam de R$ 10 a R$ 100.

Ao todo, 15 expositores de Domingos Martins e de Santa Teresa ocupam as barracas, que são padronizadas. A Ponte fica fechada para a passagem de veículos. É uma oportunidade de comprar flores a preço bom e direto com os produtores.

“Esse espaço para a comercialização é de grande importância para o setor de floricultura do estado, tendo em vista que é uma demanda antiga dos produtores rurais”, ressaltou o chefe do Departamento de Operações Técnicas (DOT), Agno Tadeu da Silva.

Orquídeas, cactos, suculentas, antúrios, crotons, caladio, bastão do imperador, rosas, crisâtemos, gerberas, helicônias, alpínias, lisianthus, tango, amarilis, dracenas, murta, papiro, junco, palmeiras, avencas e avencão são algumas espécies que podem ser encontradas na feira.

“A Feira de Flores vem somar ao tradicional comércio da Vila Rubim para atrair novos públicos para a nova Ponte Seca, esse importante lugar histórico que foi recentemente restaurado para deixar a entrada da cidade ainda mais bonita”, afirmou a secretária de Desenvolvimento da Cidade (Sedec), Lenise Loureiro.

A Feira de Flores é organizada pela Sedec, pelo Incaper e pela Associação dos Comerciantes da Vila Rubim. 

Flores no ES

O cultivo de flores no Espírito Santo tem se mostrado uma atividade com grande potencial e uma alternativa de geração de renda às famílias que vivem no meio rural. No Estado, dezessete municípios se destacam pela produção de flores, que ocupa uma área de 163 hectares. A atividade gera mais de oito mil empregos em toda a cadeia produtiva, movimentando mais de R$ 10 milhões por ano. O Incaper assiste em torno de 900 agricultores, com destaque para os municípios de Santa Teresa e Guaçuí.

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