27/07/2017 09h01 - Atualizado em 19/10/2017 11h11

Pesquisa do Incaper irá avaliar o desenvolvimento de variedades de callas no Estado

A produção do tradicional copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica) – ou callas –  é uma excelente opção de produção de flores na região Sul do Espírito Santo, pois são plantas que têm pouca exigência de manejo, sendo excelente alternativa para os agricultores de base familiar que querem diversificar seus cultivos. Por isso, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) irá pesquisar sobre o desenvolvimento dessa variedade de flor no Espírito Santo.

O projeto recebe financiamento do Edital Fapes/Seag nº 06/2015, uma parceria inédita de órgãos do Governo do Estado com o setor acadêmico e produtores capixabas. É coordenado pela extensionista do Incaper Marcia Varela, que atua no município de Guaçuí. Segundo ela, o objetivo do trabalho é avaliar o desenvolvimento de diferentes variedades de callas no Espírito Santo, em regiões de clima quente, ameno e região fria. “Há uma crescente demanda pelas variedades das flores coloridas e como a calla se apresenta como uma ótima opção no Estado de São Paulo cogitou-se a possibilidade da introdução desta no Espírito Santo, sendo necessária a avaliação do seu desenvolvimento dentro de condições edafoclimáticas no ES”, explicou Márcia.

Ela também disse que o projeto vai avaliar a adaptação de variedades de calla no cultivo comercial para flores de corte em diferentes níveis de altitude e a influência do sombreamento em diversas fases de desenvolvimento das plantas sobre a produção de flores da calla. “Pela pesquisa, também serão comparadas as variações nos valores dos parâmetros da planta, como crescimento, desenvolvimento e qualidade da flor quando cultivados nas regiões diferentes potenciais produtoras do Espírito Santo.”, disse Varela.

Para realização da pesquisa, serão implantadas unidades experimentais em três locais com diferentes altitudes. Em cada local, que inclui os municípios de Guaçuí e Muqui, serão testados três tipos de sombreamento.

“Por se tratar de um estudo inicial sobre o cultivo de callas em condições edafoclimáticas diferentes no Estado, espera-se obter base para recomendação da utilização das variedades de callas para as regiões”, explicou Márcia.

Ela disse também que as variedades e técnicas de cultivo da calla avaliadas neste estudo poderão ser mais um item de produção para integrar a sustentabilidade na cultura de flores pelos agricultores familiares, além de possibilitar a oferta de novo produto regional para os centros de distribuição, floriculturas e consumidores.

“As flores produzidas na própria região, permitem a entrega de um produto de melhor qualidade e durabilidade no pós-colheita, visto que do corte da flor até sua chegada ao consumidor final, há um intervalo de tempo muito menor do que uma flor proveniente do outro Estado”, finalizou Márcia.

 

Assessoria de Comunicação do Incaper

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Texto: Luciana Silvestre Girelli

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