01/10/2019 15h07 - Atualizado em 02/10/2019 15h51

Projetos assistidos pelo Incaper são destaque no Prêmio Biguá de Sustentabilidade 2019

Os vencedores receberam o Troféu Biguá, inspirado na ave símbolo da recuperação das águas do Rio Itapemirim.

O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) participou da oitava edição do Prêmio Biguá de Sustentabilidade. Ao todo, sete projetos assistidos pelo instituto foram premiados. O foco do Prêmio é difundir as “experiências de sucesso no uso sustentável, preservando e recuperando os recursos naturais (solo, água, fauna e flora) ”, envolvendo em especial produtores rurais, prefeituras, escolas e sociedade, despertando as pessoas para a importância do uso consciente e sustentável dos recursos naturais.

O prêmio é oferecido pela TV Gazeta Sul em conjunto com parceiros e contempla as categorias: Sociedade Civil, Produtor Rural, Escola, Ensino Superior, Empreendedor Ambiental e Prefeitura Municipal, com ações ambientais nas áreas de abrangência das Bacias Hidrográficas dos Rios Itapemirim, Itabapoana, Beneventes, Rio Novo e das lagunas costeiras.

Os vencedores receberam o Troféu Biguá, inspirado na ave símbolo da recuperação das águas do Rio Itapemirim. O projeto “Geração Sustentável”, desenvolvido em Feliz Lembrança, interior de Alegre, foi o primeiro premiado da noite. Esse projeto é acompanhado pelo escritório do Incaper de Alegre há 15 anos.

“Estamos muito felizes com a conquista deles. É o resultado de um trabalho de muitos anos envolvendo a comunidade e instituições. Acreditamos que o trabalho de assistência técnica e extensão rural desenvolvido nesses anos tem contribuído com o sucesso dessa premiação”, ressaltou a extensionista Aline Chaves.

Na categoria Produtor Rural, Moisés Francisco de Araújo foi o grande vencedor. O projeto Unidade Demonstrativa de Recuperação Ambiental de Matas Ciliares, desenvolvido em Divino de São Lourenço, é acompanhamento pelo Incaper desde 2006. Também na mesma categoria o projeto "Água: a maior riqueza do planeta", do produtor José Faustino, do município de Iúna, ficou com o 3º lugar. "O trabalho de extensão rural do Incaper incentivou o agricultor a recuperar suas nascentes, este projeto se iniciou em 2017", disse o extensionista Gabriel Graciliano.

O coordenador do Regional Caparaó, Ricardo Eugênio Pinheiro, que acompanhou o projeto de 2006 a 2016, menciona que Moyzés sempre teve a preocupação em produzir conservando e utilizando as mais diversas práticas conservacionistas na propriedade e para isto participa ativamente em capacitações sobre o tema.

"O zelo que o produtor Moyzés e sua esposa Fátima têm pelo meio ambiente no que tange a sua preservação foi fundamental para que as políticas públicas aplicadas no Sítio Palmeiras dessem certo, resultando na ideia de participação no Prêmio Biguá e posterior premiação em 1° Lugar", relata o coordenador do Escritório Local de Desenvolvimento Rural (ELDR) de Divino de São Lourenço, Roberto Ramos Sobreira.

Também na categoria Produtor Rural, o projeto “A transformação das sementes do bioma Mata Atlântica pelas mãos dos saberes acumulados pela agricultura familiar”, do produtor Natalino Marquezini, ficou com o 2° lugar. “O agricultor Natalino e sua família sempre foram assistidos pelos técnicos do Incaper de Rio Novo do Sul. O objetivo foi relatar atitudes de pessoas simples como ele, que há anos demonstra que é possível alcançar resultados ambientais de grande relevância para a sociedade atual e gerações futuras”, disse a extensionista Suely Ferreira.

Assistido pelo Incaper de Jerônimo Monteiro, o projeto “Elos para a Sustentabilidade: da preservação à comercialização”, também foi premiado.

Na categoria “Escola”, dois projetos levaram a premiação. Em 1° lugar ficou a Escola Família Agrícola de Belo Monte, em Mimoso do Sul, com o projeto “Pedagogia de Alternância: Educação para a Sustentabilidade da Vida”. Esse projeto também faz parte do trabalho do Incaper do município.

O 3° lugar da categoria ficou com o projeto “Pintando o Sete com as cores da Terra”, que consiste em uma técnica de elaboração de tintas a partir do uso das terras como excelente alternativa para pintura de moradias e construções no meio rural. O projeto é assistido pelo Incaper de Anchieta.

Texto: Vanessa Capucho

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