01/02/2017 16h18 - Atualizado em 01/02/2017 16h28

Tecnologias simples na Cafeicultura fazem a diferença

Produtores do município de Vargem Alta, na Região Serrana, visitaram as plantações de café em Marechal Floriano a fim de melhorar as suas lavouras.

A atividade cafeeira nas Montanhas do Espírito Santo já é secular. Mas, algumas técnicas simples, econômicas e sustentáveis facilitam a vida dos cafeicultores. Pensando nisso, cerca de 20 produtores do município de Vargem Alta, na Região Serrana, visitaram as plantações de café em Marechal Floriano a fim de melhorar as suas lavouras.

A visita foi realizada especificamente na Região de Santa Maria de Marechal. A ideia surgiu dos produtores que participaram do “14º Simpósio Regional de Café Arábica das Montanhas do ES”, em novembro de 2016, em que acompanharam de perto as práticas implantadas em propriedades com variedades de café arábica na comunidade de Capivara.  

O evento também contou com a participação do Engenheiro Agrônomo do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Cesar Abel Krohling, que, em palestra, apresentou as tais tecnologias, que vêm sendo cada vez mais adotadas pelos agricultores familiares (cafeicultores) da região. “São tecnologias que podem ser implantadas para diminuir o custo de produção, aumentar a produtividade e levar a uma maior qualidade da produção”, disse ele.

Dentre as práticas simples estão uma boa implantação da lavoura, iniciada com uma análise do solo, correção e nutrição do solo na cova ou sulco de plantio; uma boa muda; espaçamento adensado e tratos culturais adequados pós- plantio. Tudo isso na formação e durante a fase de produção da lavoura é que vão fazer a diferença, segundo Krohling.

Uso do solo, nutrição mineral e pós-colheita

Os cafeicultores também foram lembrados quanto à relevância de usar o solo, mas conservá-lo para as futuras gerações fazendo uso do manejo do mato para evitar a erosão laminar tanto dentro da lavoura como nos carreadores, que acontece no sistema adensado, com maior retenção de umidade e maior acúmulo de matéria orgânica.

Também foi verificada “in loco” a importância de uma boa nutrição mineral no solo e na folha e manejo fitossanitário para permitir que a planta suporte mais o estresse hídrico, como aconteceu em janeiro deste ano, com pouca chuva.

Na parte de pós-colheita, foi mostrada a maneira correta de armazenagem para permitir a manutenção da qualidade dos grãos. Já no beneficiamento, os agricultores aprenderam como evitar perdas que podem ocorrer no processo de benefício do café com máquinas desreguladas.

Assim, os produtores puderam durante a visita conferir os vários tipos de talhões de café e ver que não é difícil ter lavouras com produtividades médias de 40 sacas beneficiadas por hectare. “Ou seja, é possível associar práticas agrícolas simples que promovem a sustentabilidade na atividade rural com ganho de renda”, lembrou Krohling.

 

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