A bananicultura, uma das atividades componentes do agronegócio fruticultura, de grande importância social e econômica para o Espírito Santo, com uma área cultivada de 26.320 hectares. Presente em mais de 90% dos municípios, é a fruteira de maior importância social no Espírito Santo. Facilmente adaptável, a bananeira é cultivada em 17 mil propriedades rurais, predominantemente familiares e gera cerca de 30 mil ocupações em sua cadeia produtiva. A produção capixaba de banana em 2015 foi superior a 277 mil toneladas. No Espírito Santo, predomina o cultivo de bananeiras do subgrupo Prata com aproximadamente 80% da área cultivada.

A cultura da banana enfrenta grandes desafios no que diz respeito à convivência com as principais doenças, como a Sigatoka Amarela, Mal do Panamá e a Sigatoka Negra. Para reduzir os prejuízos que tais doenças possam causar, com comprometimento da produtividade e qualidade de frutos, é recomendada a utilização de variedades resistentes. As cultivares de banana do subgrupo Prata denominadas ‘Japira’ e ‘Vitoria’ apresentam resistência a essas doenças, sendo recomendadas para implantação de novas lavouras e para substituição de lavouras antigas.

Os Polos de Banana no Espírito Santo estão divididos, conforme o subgrupo a qual pertencem, da seguinte forma:

Banana do sugrupo Prata: Iconha, Rio Novo do Sul, Vargem Alta, Alfredo Chaves, Anchieta, Guarapari, Viana, Cariacica, Marechal Floriano, Domingos Martins, Santa Leopoldina, Fundão, Ibiraçu, João Neiva, Aracruz e Linhares.

Banana do subgrupo Terra: Domingos Martins, Marechal Floriano, Viana, Santa Leopoldina, Santa Maria, Itarana, Baixo Guandu, Laranja da Terra e Marilândia.

Banana do subgrupo Cavendish: Iconha, Viana, Anchieta, Rio Novo do Sul, Mimoso do Sul, Guarapari, Domingos Martins, Marechal Floriano, Santa Leopoldina, Santa Maria, Itarana, Baixo Guandu e Laranja da Terra.

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